Nesse comercial, existe uma jogada muito inteligente e provocativa à concorrência. Ele anuncia o carro March, da Nissan. O March foi eleito O Melhor Compacto de 2012. Fazendo referência à essa eleição, há uma jogada provocativa à concorrência. É dito, no comercial: "Você prefere um vice, ou um campeão de verdade ?". Claramente é uma provocação à concorrência, pois quem ganhou o prêmio foi a Nissan, não a concorrência.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Mafalda é Mafalda
Mafalda é uma personagem criada pelo argentino Quino, nos anos 60. Com sua inteligência, Mafalda questiona, pensa e reflete sobre o mundo, deixando muitas vezes os leitor capaz de relfelit algo além do senso comum.
Na tira, Mafalda e seu amigo Filipe conversam, e logo no primeiro quadrinho, a fala de Filipe mostra seu olhar conformista e pouco questionador. Mafalda não gosta dessa fala, e responde à Filipe com ironia, Filipe não dá a mínima para a Mafalda e sai andando. Nos quadrinhos seguintes, há uma crítica.
Acrítica presente nessa tira, é sobre a ingenuidade da população em geral. Porém é uma ingenuidade que torna as pessoas ignorantes e as impedem de enxergar o mundo. É uma ingenuidade boa para os governos, que desejam esconder o que acontece por trás do que é dito.
Há uma crítica, também à falsidade e ao discurso pacífico (entre aspas) das autoridades governamentais, que querem que a população acredite em tudo o que é dito.
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Gita - Raul Seixas: "eu sou a luz das estrelas"
"- Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando,
foi justamente num sonho que ele me falou:
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Você pensa em mim toda hora.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.
Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar
.
Eu sou o medo do fraco;
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício;
A placa de contra-mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado;
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo
.
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio."
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.
A primeira frase da música é a principal, pois é ela que permite que se entenda o contexto da própria música:
" - Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando,
foi justamente num sonho que ele me falou:"
Obviamente, entende-se que a música não é proferida PELO eu lírico, mas sim PARA o eu lírico: "[...] foi justamente num sonho que ele me falou:" Assim, praticamente confirma-se a idea de que a música foi escrita após Raul acordar, pois foi em um sonho que algúem falou para ele.
A doutrina hinduísta é baseada do panteísmo, ou seja, Deus está presente em todas as coisas da natureza, inclusive no próprio homem. E é isso que é dito em toda a música:
"Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
[...]
"Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
[...]
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim [...]".
Assim fica fãcil compreender esta estrofe:
"Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim"
Como o pantísmo prega a ideia de que deus está em tudo, é dito: "Mas saiba que eu estou em você", ou seja, deus está dentro até dos homens. Após isto, é dito: "Mas você não está em mim", porque deus está no homem, mas o homem não está em deus, pois deus é algo muito maior que o homem.
Enfim, analisando desta forma, seria Gita algum tipo de crítica à imposição "por baixo dos panos" da tradição cristã? O hinduísmo é considerado uma sub-religião, no Brasil, porém, a Constituição Brasileira garante a liberdade religiosa, mas ainda assim, há o predomínio cristão.
Essa seria uma forma de anlisar. Muitos irão descordar. Mas em uma coisa todos concordam: a música fala de deus. Já que, o que mais podeira significar "Eu sou o início, o fim e o meio." ?
foi justamente num sonho que ele me falou:
Às vezes você me pergunta
Por que é que eu sou tão calado,
Não falo de amor quase nada,
Nem fico sorrindo ao teu lado.
Você pensa em mim toda hora.
Me come, me cospe, me deixa.
Talvez você não entenda,
Mas hoje eu vou lhe mostrar.
Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
Eu sou o medo de amar
.
Eu sou o medo do fraco;
A força da imaginação;
O blefe do jogador;
Eu sou!... Eu fui!... Eu vou!...
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou o seu sacrifício;
A placa de contra-mão;
O sangue no olhar do vampiro
E as juras de maldição.
Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
Por que você me pergunta?
Perguntas não vão lhe mostrar
Que eu sou feito da terra,
Do fogo, da água e do ar!
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim.
Das telhas eu sou o telhado;
A pesca do pescador;
A letra "A" tem meu nome;
Dos sonhos eu sou o amor.
Eu sou a dona de casa
Nos pegue pagues do mundo;
Eu sou a mão do carrasco;
Sou raso, largo, profundo
.
Gita! Gita! Gita!
Gita! Gita!
Eu sou a mosca da sopa
E o dente do tubarão;
Eu sou os olhos do cego
E a cegueira da visão.
Eu!
Mas eu sou o amargo da língua,
A mãe, o pai e o avô;
O filho que ainda não veio;
O início, o fim e o meio.
O início, o fim e o meio."
Eu sou o início,
O fim e o meio.
Eu sou o início
O fim e o meio.
Gita é uma emblemática música composta pelo mestre Raul Seixas em conjunto com seu amigo Paulo Coelho.
O que se conta sobre a música é que Raul Seixas lia um livro de Bhagavad Gita, um guru do hinduísmo, e adormeceu. Quando acordou, começou a escrever a letra.
" - Eu que já andei pelos quatro cantos do mundo procurando,
foi justamente num sonho que ele me falou:"
Obviamente, entende-se que a música não é proferida PELO eu lírico, mas sim PARA o eu lírico: "[...] foi justamente num sonho que ele me falou:" Assim, praticamente confirma-se a idea de que a música foi escrita após Raul acordar, pois foi em um sonho que algúem falou para ele.
A doutrina hinduísta é baseada do panteísmo, ou seja, Deus está presente em todas as coisas da natureza, inclusive no próprio homem. E é isso que é dito em toda a música:
"Eu sou a luz das estrelas;
Eu sou a cor do luar;
Eu sou as coisas da vida;
[...]
"Eu sou a vela que acende;
Eu sou a luz que se apaga;
Eu sou a beira do abismo;
Eu sou o tudo e o nada.
[...]
Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim [...]".
Assim fica fãcil compreender esta estrofe:
"Você me tem todo dia,
Mas não sabe se é bom ou ruim.
Mas saiba que eu estou em você,
Mas você não está em mim"
Como o pantísmo prega a ideia de que deus está em tudo, é dito: "Mas saiba que eu estou em você", ou seja, deus está dentro até dos homens. Após isto, é dito: "Mas você não está em mim", porque deus está no homem, mas o homem não está em deus, pois deus é algo muito maior que o homem.
Enfim, analisando desta forma, seria Gita algum tipo de crítica à imposição "por baixo dos panos" da tradição cristã? O hinduísmo é considerado uma sub-religião, no Brasil, porém, a Constituição Brasileira garante a liberdade religiosa, mas ainda assim, há o predomínio cristão.
Essa seria uma forma de anlisar. Muitos irão descordar. Mas em uma coisa todos concordam: a música fala de deus. Já que, o que mais podeira significar "Eu sou o início, o fim e o meio." ?
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